Clique para Ampliar - Seminário adiado para 16 de junho 2018 |
No próximo dia 26 de maio será realizado em Belo Horizonte o Primeiro Seminário 'TransEspinhaço'.
Trata-se do início dos estudos que visa oficializar uma rota de longo curso para caminhadas; interligando as várias Unidades de Conservação do Espinhaço Meridional em Minas Gerais.
Reconhecidamente uma das áreas com as maiores possibilidades de trilhas do Brasil, o Espinhaço Mineiro procura se inserir dentro do Sistema Brasileiro de Trilhas de Longo Curso, ideia lançada há algum tempo pelo ICMBio e já abraçada em diversas regiões do Brasil.
O Sistema Brasileiro de Trilhas de Longo Curso tem por objetivo oficializar e sinalizar rotas para caminhadas ligando o Brasil de Norte a Sul; promovendo a interligação das unidades de conservação; a preservação ambiental; a formação e manutenção de corredores ecológicos e a geração de renda às populações locais.
Com grande atraso, esta é uma ideia inspirada nos diversos casos de sucessos de trilhas de longo curso em vários países; alguns destes implantados a quase um século.
Curiosamente, uma vantagem dessa demora concentra na possibilidade do Sistema Brasileiro se aproveitar das experiências positivas do gênero mundo afora; podendo analisar, escolher e adaptar aqueles procedimentos mais funcionais.
Curiosamente, uma vantagem dessa demora concentra na possibilidade do Sistema Brasileiro se aproveitar das experiências positivas do gênero mundo afora; podendo analisar, escolher e adaptar aqueles procedimentos mais funcionais.
O Seminário em BH
Além de abordar o que é o Sistema Brasileiro de Trilhas de Longo Curso, o Seminário tem como ponto principal sugerir um primeiro esboço de um trajeto de trilha de longo curso no Espinhaço Mineiro. A partir da sugestão inicial, grupos de estudos serão definidos para trechos específicos; que se encarregarão de estudá-los, adaptá-los e refiná-los ao longo do tempo.
Por enquanto, serão abordados os trechos entre o Parna Sempre Vivas e o Parna Gandarela. Esse trecho concentra bom número de Unidades de Conservação Federal, Estadual, Municipal e privadas; como os PE do Biribiri, PE do Rio Preto, PE do Pico do Itambé, PE da Serra do Intendente, PE do Limoeiro, PN Serra do Cipó; além é claro de várias RPPN's e APA's.
No futuro esperamos expansão da rota de longo curso rumo ao Espinhaço Norte; atingindo Botumirim, Grão Mogol, Serra Nova etc; bem como a interligação com outras rotas rumo Sul e Sudeste, atingindo a Mantiqueira e a Serra do Mar.
Participarão do Seminário representantes do ICMBio, IEF e principalmente voluntários praticantes do Montanhismo. O seminário ocorrerá no Auditório do Instituto de Geociências da UFMG (veja cartaz). Vagas sujeitas à capacidade e confirmação.
No futuro esperamos expansão da rota de longo curso rumo ao Espinhaço Norte; atingindo Botumirim, Grão Mogol, Serra Nova etc; bem como a interligação com outras rotas rumo Sul e Sudeste, atingindo a Mantiqueira e a Serra do Mar.
Participarão do Seminário representantes do ICMBio, IEF e principalmente voluntários praticantes do Montanhismo. O seminário ocorrerá no Auditório do Instituto de Geociências da UFMG (veja cartaz). Vagas sujeitas à capacidade e confirmação.
O que esperamos do I Seminário da 'TransEspinhaço'
O Sistema Brasileiro de Trilhas de Longo Curso é uma ideia necessária. Como praticante do Montanhismo acreditamos que longo curso é o futuro das trilhas no Brasil. Apoiamos essa ideia; como afirmamos em artigo recente aqui mesmo nesse Blog.
Porém, para que esta ideia se torne de fato realidade necessitará de amplo envolvimento; sejam dos entes públicos, representados basicamente pelas unidades de conservação e administrações locais; sejam de entidades diversas da iniciativa privada e moradores das comunidades atingidas! E obviamente necessitará de apoio e intenso trabalho de grande número de voluntários; elo decisivo nesse sistema!
Como parte voluntária, o que esperamos nesse pontapé inicial em Belo Horizonte é que nada nos seja imposto. Embora reconheçamos que a região tenha seus caminhos e rotas, se não oficiais, pelo menos em esboços, é fundamental que eles sejam justificados.
Isto porque tratamos de Trilha de Longo Curso, e portanto, com todas as implicações que isto vier a se impor aos locais e a quem se dispuser a percorrê-la no futuro.
Isto porque tratamos de Trilha de Longo Curso, e portanto, com todas as implicações que isto vier a se impor aos locais e a quem se dispuser a percorrê-la no futuro.
Por parte do ICMBio e seus representantes (e por tabela os Órgãos Ambientais do Estado e aqueles Municipais) esperamos o apoio Institucional, não como imposição, mas como chancela de uma ação complexa, que certamente exigirá grandes esforços, sobretudo de logísticas, relacionamentos e divulgações.
Por parte dos participantes esperamos ideias e discussões produtivas visando um grande passo para o Montanhismo em Minas e no Brasil. Que tenhamos olhar, pensar e agir de Montanhista; deixando em segundo plano aqueles nossos mais recônditos interesses pessoais!
Essa ideia da 'TransEspinhaço' é da comunidade e para a comunidade. Não lhe convém 'dono', seja moral ou legal; isto porque até a presente, ninguém em isolado provou ser capaz de levar a cabo tão valioso e grandioso projeto.
Essa ideia da 'TransEspinhaço' é da comunidade e para a comunidade. Não lhe convém 'dono', seja moral ou legal; isto porque até a presente, ninguém em isolado provou ser capaz de levar a cabo tão valioso e grandioso projeto.
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Atualização 25-05-2018 - Adiamento do I Seminário
No dia 24 de maio, à noite, foi-nos enviada a seguinte Nota nos informando sobre a decisão de adiar o Seminário:
"Prezado(a),
Com o problema no país do abastecimento de combustível e interrupção de estradas, inviabiliazando (sic) o deslocamento tanto dos palestrantes como dos muitos participantes fora da Região Metropolitana de BH, a Comisssão Provisória de Coordenação da Trilha Transespinhaço informa que o 1°Seminário da Trilha de Longo Curso Mineira - TRILHA TRANSESPINHAÇO foi ADIADO para o dia 16 de junho.
Lamentamos quaisquer inconvenientes e contamos com sua compreensão e presença na nova data.
Pedimos a gentileza de repassar esta informação aos contatos que fizeram a inscrição em seu nome.
Att
Giselle Melo
Coordenação Geral da Trilha Transespinhaço"
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Adiamento - Nossa opinião
Diante dos acontecimentos decorrentes do movimento dos caminhoneiros, o adiamento do Seminário foi sensato, pois isto poderia dificultar as presenças.
Entretanto, o modo como foi definida a nova data não nos pareceu adequada. Nem nós; nem outros voluntários fomos consultados sobre disponibilidades na nova data. Segundo nos foi informado, esta nova data foi definida e imposta pela coordenação atual baseada na agenda do representante do ICMBio.
Entendemos que a palestra proferida pelo representante do ICMBio é importantíssima, bem como fundamental o seu trabalho no articular das ações nas UC's nacionais. Porém, no caso, acreditamos que não haveria prejuízo que a sua palestra fosse apresentada em reunião posterior.
Desse modo, acreditamos que a coordenação poderia ter-nos permitido escolher e acordar uma nova data mais adequada a nós voluntários; uma vez que muitos de nós não poderemos participar na nova data imposta. Esta ausência pode ser significativa!
A princípio, nossa preocupação e discordância pode parecer um capricho; mas não se trata disso. A imposição não é uma sinalização positiva; e na ocasião não levou em consideração a importância do voluntariado; que na prática serão os elos principais da implantação dessa Rota de Longo Curso.
Acompanhemos!
Inté, Bons Ventos!
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