Campos e afloramentos rochosos: a marca do Espinhaço |
O Mirante do Travessão está localizado na parte alta do Parque Nacional da Serra do Cipó, ao norte de Belo Horizonte.
Trata-se de um divisor natural de águas das bacias do Rio São Francisco e Rio Doce, formado por uma estreita passagem norte-sul.
À leste correm as águas do Ribeirão do Peixe e afluentes, desembocando pros lados dos municípios de Itambé do Mato Dentro e São Sebastião do Rio Preto.
À oeste correm as águas do Ribeirão Capão da Mata e afluentes, que mais abaixo desembocará no Rio da Bocaina. Este em poucos quilômetros juntará ao Rio Mascates formando o conhecido Rio Cipó que margeia a Sede do Parque Nacional.
Como uma passagem elevada, o Mirante do Travessão permite um vislumbre privilegiado dos gigantescos paredões do Cânion do Travessão à leste; contrastando com a maior suavidade do Vale da Bocaina à Oeste.
Trata-se de um divisor natural de águas das bacias do Rio São Francisco e Rio Doce, formado por uma estreita passagem norte-sul.
À leste correm as águas do Ribeirão do Peixe e afluentes, desembocando pros lados dos municípios de Itambé do Mato Dentro e São Sebastião do Rio Preto.
À oeste correm as águas do Ribeirão Capão da Mata e afluentes, que mais abaixo desembocará no Rio da Bocaina. Este em poucos quilômetros juntará ao Rio Mascates formando o conhecido Rio Cipó que margeia a Sede do Parque Nacional.
Como uma passagem elevada, o Mirante do Travessão permite um vislumbre privilegiado dos gigantescos paredões do Cânion do Travessão à leste; contrastando com a maior suavidade do Vale da Bocaina à Oeste.
É uma passagem obrigatória para várias travessias na região, que originando nas proximidades da rodovia MG 10 levam a destinos diferentes como Cabeça de Boi, Serra dos Alves ou Lagoa Dourada. É um recanto ideal para fisgar o coração de qualquer caminhante...
Jardins de Paepalantus: Estes entre a Cachoeira dos Espelhos e as pinturas rupestres |
Por muitas vezes já passei pelo Mirante do Travessão. Dessa vez o fiz em bate e volta, atendendo um convite do Júnior Lagoa Santa, no dia primeiro de março passado. Vários amigos nossos foram convidados para a pernadinha e alguns até confirmaram presença...
Mas apesar de toda a facilidade proposta com caronas e outras regalias mil, somente o Júnior Lagoa Santa, a Vanessa, seu esposo Leo e eu acabamos por nos encontrar às 7h00 da manhã no Shopping Estação em Belo Horizonte visando a pernadinha.
Mas apesar de toda a facilidade proposta com caronas e outras regalias mil, somente o Júnior Lagoa Santa, a Vanessa, seu esposo Leo e eu acabamos por nos encontrar às 7h00 da manhã no Shopping Estação em Belo Horizonte visando a pernadinha.
Partimos às 7h30 rumo ao km 114 da rodovia MG 10, local conhecido como Duas Pontes, após o Distrito da Serra do Cipó. Fizemos uma parada rápida em uma padaria em Lagoa Santa apenas para comprar uns petiscos.
Logo prosseguimos; observando o tempo carregado pelos lados da Serra. Nas proximidades de São José de Almeida topamos com uma chuvinha fina. Apesar dos topos por onde caminharíamos estarem de cara feia não desistimos...
Logo prosseguimos; observando o tempo carregado pelos lados da Serra. Nas proximidades de São José de Almeida topamos com uma chuvinha fina. Apesar dos topos por onde caminharíamos estarem de cara feia não desistimos...
O colorido contrastante, delicado e vivo do Espinhaço |
Por volta de 9h30 desembarcamos em Duas Pontes, no km 114 da rodovia MG 10. Júnior estacionou às margens da rodovia e imediatamente iniciamos a pernada.
A trilha bem marcada cruza a cerca de arame à beira da estrada, entra em um terreno particular e toma rumo sudeste em leve aclive. Observamos que um grupo maior de caminhantes viravam o dito morro naquele momento.
Em apenas 4 pessoas a caminhada rendeu. Rapidamente adentrarmos nas terras do Parque Nacional e aproximamos do grupo que seguia à frente.
Esse ponto da caminhada é muito bonito. É uma área de campos com visibilidade a longa distância, em especial para os lados norte, oeste e sul. Porém, naquela manhã os magníficos topos do quadrante Sul do interior do Parque estavam encobertos, assim como o lado leste. Mal deu pra ver a Pedra do Elefante na região da Serra do Alto Palácio...
A trilha bem marcada cruza a cerca de arame à beira da estrada, entra em um terreno particular e toma rumo sudeste em leve aclive. Observamos que um grupo maior de caminhantes viravam o dito morro naquele momento.
Em apenas 4 pessoas a caminhada rendeu. Rapidamente adentrarmos nas terras do Parque Nacional e aproximamos do grupo que seguia à frente.
Esse ponto da caminhada é muito bonito. É uma área de campos com visibilidade a longa distância, em especial para os lados norte, oeste e sul. Porém, naquela manhã os magníficos topos do quadrante Sul do interior do Parque estavam encobertos, assim como o lado leste. Mal deu pra ver a Pedra do Elefante na região da Serra do Alto Palácio...
Resultado das queimadas de 2014 |
Ignoramos uma saída sul que vai para a Cachoeira de Congonhas e rapidamente alcançamos os caminhantes que estavam à nossa frente. Eram outros nossos amigos de outras pernadas. Conversamos brevemente e tocamos adiante...
A região de campo aberto começa a dar lugar a afloramentos rochosos e matas de galerias. Em leve declive, por volta de 10h30 chegamos ao Ribeirão Capão da Mata. Fizemos uma parada para lanche.
Depois de uns 20 minutos reiniciamos a caminhada agora pela conhecida mata das samambaias.
A região se encontra em recuperação, pois o trecho sofreu uma intensa queimada em fins de 2014. Impressionante como o fogo varreu literalmente o solo. Cena cruel, com as árvores da antiga capoeira todas pretas e sapecadas pelo fogo! Por serem jovens, estavam quase todas mortas... Nesse tempo, uma chuvinha insistente começou a cair, nos obrigando a colocar as capas de chuva e anoraques...
A região de campo aberto começa a dar lugar a afloramentos rochosos e matas de galerias. Em leve declive, por volta de 10h30 chegamos ao Ribeirão Capão da Mata. Fizemos uma parada para lanche.
Depois de uns 20 minutos reiniciamos a caminhada agora pela conhecida mata das samambaias.
A região se encontra em recuperação, pois o trecho sofreu uma intensa queimada em fins de 2014. Impressionante como o fogo varreu literalmente o solo. Cena cruel, com as árvores da antiga capoeira todas pretas e sapecadas pelo fogo! Por serem jovens, estavam quase todas mortas... Nesse tempo, uma chuvinha insistente começou a cair, nos obrigando a colocar as capas de chuva e anoraques...
Apesar da intensa queimada no lugar, o sinal da antiga trilha estava por lá. Fizemos uma passagem tranquila. Logo deixamos a mata das samambaias e emergimos nas proximidades da Cachoeira dos Espelhos. A trilha é simples, bem marcada e não tem erros.
Devidos aos cursos d'água na região, esse trecho não sofreu com as queimadas e a vegetação estava viva como sempre. Chegamos acima da Cachoeira que estava com pouco volume de água. Então apenas fizemos uma parada para contemplação.
Devidos aos cursos d'água na região, esse trecho não sofreu com as queimadas e a vegetação estava viva como sempre. Chegamos acima da Cachoeira que estava com pouco volume de água. Então apenas fizemos uma parada para contemplação.
Algumas das pinturas rupestres - Foto de 2013 |
Prosseguimos em um curto aclive e nos aproximamos do paredão de rochas que marca a chegada às pinturas rupestres. O lugar estava um jardim com muitas e vistosas sempre vivas...
Dali em diante a trilha segue em declive margeando pela direita um rego d'água que corre no interior de uma matinha. A trilha cascalhenta estava com alguns pontos lisos devido a chuvinha, mas sem maiores dificuldades. Cruzamos abaixo o corguinho e tocamos para o Mirante...
Dali em diante a trilha segue em declive margeando pela direita um rego d'água que corre no interior de uma matinha. A trilha cascalhenta estava com alguns pontos lisos devido a chuvinha, mas sem maiores dificuldades. Cruzamos abaixo o corguinho e tocamos para o Mirante...
O monumental Vale do Travessão |
Em torno de 11h40 chegamos ao Mirante do Travessão. Parada para muitas fotos. O lugar é realmente impressionante e a cada passagem por ali parece ser a primeira vez...
Não é exagero afirmar que é um dos cenários mais impactantes de todo o Parque Nacional da Serra do Cipó.
A sequência de paredões com algumas centenas de metros de altura rasgados pela vegetação e pelo Ribeirão do Peixe escorrendo ao fundo do vale, permitindo ver ao longe e à leste é um cenário digno de cinema...
Devido ao tempo úmido uma pequena cachoeira temporária despencava pelo paredão norte do Cânion, quase imperceptível... Apesar do bailar da neblina assim que chegamos ao Mirante, toda a beleza do lugar foi-se revelando aos poucos, como em um jogo de pique-esconde...
Não é exagero afirmar que é um dos cenários mais impactantes de todo o Parque Nacional da Serra do Cipó.
A sequência de paredões com algumas centenas de metros de altura rasgados pela vegetação e pelo Ribeirão do Peixe escorrendo ao fundo do vale, permitindo ver ao longe e à leste é um cenário digno de cinema...
Devido ao tempo úmido uma pequena cachoeira temporária despencava pelo paredão norte do Cânion, quase imperceptível... Apesar do bailar da neblina assim que chegamos ao Mirante, toda a beleza do lugar foi-se revelando aos poucos, como em um jogo de pique-esconde...
Depois de toda a admiração, observamos bem ao centro da passagem duas pessoas. Por trilha nos dirigimos até o ponto onde estavam. Eram dois outros aventureiros, um deles nosso amigo de outros carnavais. Nova parada para fotos e admiração da imensidão do lugar...
E o que queríamos aconteceu: o tempo começou a se abrir rapidamente e o sol a dar as caras de vez. Juntos, tocamos então mais ao sul em curto aclive, passamos por vestígios de acampamento e fomos em direção à margens do Ribeirão do Peixe. No desnível o curso d'água forma alguns pocinhos e uma pequena queda para refresco...
E o que queríamos aconteceu: o tempo começou a se abrir rapidamente e o sol a dar as caras de vez. Juntos, tocamos então mais ao sul em curto aclive, passamos por vestígios de acampamento e fomos em direção à margens do Ribeirão do Peixe. No desnível o curso d'água forma alguns pocinhos e uma pequena queda para refresco...
Leo e Vanessa nos pocinhos |
Ficamos por ali jogando conversa fora por umas duas horas e meia. Tempo dedicado à preguiça, sem muita invenção de moda... Não descemos ao ofurô, acho que mais por preguiça mesmo...
Exploramos curto trecho do leito do Peixe acima da pequena queda. Ao retornar nossos dois amigos que havíamos encontrados lá no Mirante já não estavam mais por lá.
Exploramos curto trecho do leito do Peixe acima da pequena queda. Ao retornar nossos dois amigos que havíamos encontrados lá no Mirante já não estavam mais por lá.
Paredões gigantes do Travessão |
Alguns se banharam e acabamos por preencher nosso tempo com brincadeiras com os peixinhos do pequeno lago. Ações quase infantis... Vontade de por ali armar uma tenda e não mais sair...
Mas como tínhamos que voltar, por volta de 14h30 deixamos esse ponto mais escondido das imediações do Mirante. Ao sair, observamos que o grupo que havíamos passado lá no início da trilha já tinham estado no Mirante e já estavam retornando do lugar...
Mas como tínhamos que voltar, por volta de 14h30 deixamos esse ponto mais escondido das imediações do Mirante. Ao sair, observamos que o grupo que havíamos passado lá no início da trilha já tinham estado no Mirante e já estavam retornando do lugar...
Sem pressa, paramos ainda para novas fotos no Mirante já que agora o tempo estava aberto.
Em torno de 15h00 iniciamos o caminho de retorno pela mesma rota da ida. Sem delongas desenvolvemos bom ritmo de caminhada. Parávamos apenas para deliciarmos com as belas paisagens que brotavam a cada levantar de olhos...
Por volta de 16h30 já estávamos entrando novamente na área de campo aberto na divisa do Parque Nacional, nos aproximando da rodovia MG 10. A tarde estava extraordinariamente bela e limpa, com céu azul estupendo, contrastando com o tempo mais carregado daquela mesma manhã.
São os mistérios da natureza, que a seu modo nos brinda de diversas maneiras... Pouco adiante ultrapassamos o grupo de aventureiros retornantes, descemos o último lance de trilha e chegamos à rodovia às 17h00.
Em torno de 15h00 iniciamos o caminho de retorno pela mesma rota da ida. Sem delongas desenvolvemos bom ritmo de caminhada. Parávamos apenas para deliciarmos com as belas paisagens que brotavam a cada levantar de olhos...
Por volta de 16h30 já estávamos entrando novamente na área de campo aberto na divisa do Parque Nacional, nos aproximando da rodovia MG 10. A tarde estava extraordinariamente bela e limpa, com céu azul estupendo, contrastando com o tempo mais carregado daquela mesma manhã.
São os mistérios da natureza, que a seu modo nos brinda de diversas maneiras... Pouco adiante ultrapassamos o grupo de aventureiros retornantes, descemos o último lance de trilha e chegamos à rodovia às 17h00.
Vista Sul do ParnaCipó, destacando o topo norte do Travessão, e o Pico do Curral ao fundo |
Embarque imediato, tocamos de volta ao Distrito da Serra do Cipó aonde paramos para forrar o estômago. O distrito estava em uma tarde surpreendentemente calma!
Alimentados, pé na estrada e pouco depois das 19h00 chegamos à Lagoa Santa. Ainda passamos na casa do Júnior para trocar de veículo, uma vez que a kombi que estávamos apresentou um probleminha na roda dianteira.
Aproveitando a gentileza dos amigos de Lagoa Santa, rapidamente o Fábio se juntou ao seu irmão Júnior e nos trouxe até o Shopping Estação em BH, aonde desembarcamos por volta das 20h00. Despedidas finais e de lá cada um tomou o rumo de casa feliz da vida...
Alimentados, pé na estrada e pouco depois das 19h00 chegamos à Lagoa Santa. Ainda passamos na casa do Júnior para trocar de veículo, uma vez que a kombi que estávamos apresentou um probleminha na roda dianteira.
Aproveitando a gentileza dos amigos de Lagoa Santa, rapidamente o Fábio se juntou ao seu irmão Júnior e nos trouxe até o Shopping Estação em BH, aonde desembarcamos por volta das 20h00. Despedidas finais e de lá cada um tomou o rumo de casa feliz da vida...
Atualização dia 20 de abril de 2015:
Ontem, cinco dias após escrever este relato tive a triste notícia que o Leo nos deixou... Conheci o Leo em Janeiro passado.
Não demorou para me simpatizar com o seu jeito discreto, disponível, alegre e parceiro. Fizemos poucas caminhadas juntos... Mas quem disse que se precisa de longas temporadas para reconhecer qualidades em alguém?
Não demorou para me simpatizar com o seu jeito discreto, disponível, alegre e parceiro. Fizemos poucas caminhadas juntos... Mas quem disse que se precisa de longas temporadas para reconhecer qualidades em alguém?
Gostaria de ter tido mais tempo pra lhe dizer sobre meu respeito e consideração para contigo! Mais tempo pra realizarmos aquelas pernadas que conversamos... Mas sei que você escolheu o melhor: viver eternamente! Dedico a você este post... Vá em paz, bons ventos neste trekking definitivo!
Serviço
Distante aproximadamente 25 km da portaria Areias do Parque Nacional da Serra do Cipó (via estrada portaria-Cipó Veraneio e rodovia MG 10), o Mirante do Travessão é um divisor de águas das Bacias do Rio Doce e São Francisco.
Está localizado nos limites norte do Parque, na região conhecida como Parte Alta do ParnaCipó, município de Santana do Riacho.
Trata-se de um corte leste-Oeste ao Sul da Serra do Palácio formado por paredões de algumas centenas de metros de altura. Pelo seu leito correm as águas do Ribeirão do Peixe, afluente do Santo Antonio e Doce.
Por estar distante das portarias do Parque, o acesso ao Mirante dá-se fora delas; ou seja, às margens da rodovia MG 10 já no alto da serra após o Distrito da Serra do Cipó.
Está localizado nos limites norte do Parque, na região conhecida como Parte Alta do ParnaCipó, município de Santana do Riacho.
Trata-se de um corte leste-Oeste ao Sul da Serra do Palácio formado por paredões de algumas centenas de metros de altura. Pelo seu leito correm as águas do Ribeirão do Peixe, afluente do Santo Antonio e Doce.
Por estar distante das portarias do Parque, o acesso ao Mirante dá-se fora delas; ou seja, às margens da rodovia MG 10 já no alto da serra após o Distrito da Serra do Cipó.
Trajeto no GE |
O primeiro e mais utilizado acesso ao Mirante do Travessão (que realizamos nesta ocasião) dá-se através do km 114 da Rodovia MG 10, altura da Pousada Duas Pontes. A trilha inicia na rodovia ao lado contrário da pousada, cruza uma pequena área particular e em leve aclive adentra os limites do ParnaCipó, entrando em área de campo aberto.
Após a ampla área de campos percorre trechos com afloramentos rochosos em declive; cruza o Ribeirão Capão da Mata, passa pela Mata das Samambaias e aproxima da Cachoeira dos Espelhos, à esquerda da trilha. Em aclive atinge as proximidades das pedras onde há pinturas rupestres e a partir desse ponto inicia o declive final até o Mirante.
Por todo o trecho a trilha é bem marcada e não oferece trechos técnicos nem dificuldades para navegação àqueles já acostumados à caminhadas no meio natural. Este acesso perfaz aproximadamente 9,5 km (ou 19 Km ida e volta).
Após a ampla área de campos percorre trechos com afloramentos rochosos em declive; cruza o Ribeirão Capão da Mata, passa pela Mata das Samambaias e aproxima da Cachoeira dos Espelhos, à esquerda da trilha. Em aclive atinge as proximidades das pedras onde há pinturas rupestres e a partir desse ponto inicia o declive final até o Mirante.
Por todo o trecho a trilha é bem marcada e não oferece trechos técnicos nem dificuldades para navegação àqueles já acostumados à caminhadas no meio natural. Este acesso perfaz aproximadamente 9,5 km (ou 19 Km ida e volta).
O segundo e menos utilizado acesso dá-se também a partir da rodovia MG 10, altura aproximada do km 121, na antiga Sede Alto Palácio do Parque Nacional. Esse trajeto é um puco mais exigente que o primeiro, uma vez que percorre a cumeeira da Serra do Palácio.
Nas proximidades do mirante Norte do cânion desce vertiginosamente em direção ao ponto onde se encontram as pinturas rupestres. Ali ocorre o desemboque no trecho final da trilha que vem da Pousada Duas Pontes. Em alguns pontos essa rota encontra-se apagada ou pouco marcada. Este acesso perfaz aproximadamente 13 km (ou 26 Km ida e volta).
Esse trajeto é o mesmo utilizado para as Travessias Oficiais da parte alta do ParnaCipó.
Nas proximidades do mirante Norte do cânion desce vertiginosamente em direção ao ponto onde se encontram as pinturas rupestres. Ali ocorre o desemboque no trecho final da trilha que vem da Pousada Duas Pontes. Em alguns pontos essa rota encontra-se apagada ou pouco marcada. Este acesso perfaz aproximadamente 13 km (ou 26 Km ida e volta).
Esse trajeto é o mesmo utilizado para as Travessias Oficiais da parte alta do ParnaCipó.
Como chegar e voltar - de ônibus
Cidade referência: Belo Horizonte
Ida: Viação Serro ou Viação Saritur até o km 114 da MG 10; altura da Pousada Duas Pontes.
Volta: Viação Serro ou Viação Saritur até BH.
► Confira horários e frequências nas empresas de ônibus.
Como chegar e voltar - de carro
Cidade referência: Belo Horizonte
Ida: Rodovia MG 10 até o km 114, altura da Pousada Duas Pontes.
Volta: O mesmo trajeto da ida.
► Por segurança e tranquilidade procurar a Pousada Duas Pontes para estacionamento (pago).
Considerações finais
► Ao percorrer áreas do Parque Nacional da Serra do Cipó avise a administração sobre suas intenções. O Mirante do Travessão é aberto à visitação pública.
► Há fontes de água confiáveis pelo trajeto, portanto não necessita transportar grandes quantidades de água. Porém inicie a caminhada abastecido, pois a primeira fonte estará a aprox. 4 km à frente.
► Aproveite a visita para um refresco na Cachoeira dos Espelhos e nas pequenas quedas do Ribeirão do Peixe que ficam mais ao sul do Mirante.
► Visite as pinturas rupestres presentes nas rochas após a Cachoeira dos Espelhos. A referência é um paredão de rochas à direita da trilha sentido Mirante. As pinturas estarão uns 10 metros à esquerda da trilha, logo após subir alguns degraus em rocha, poucos metros antes de iniciar a descida final para o Mirante.
► Ao se aproximar do Mirante, cruze da margem direita para a margem esquerda do riachinho. Se prosseguir reto - há uma trilha bem marcada nesse sentido - a trilha se tornará muito íngreme e arriscada. É na verdade uma falsa saída.
► Tome precauções quando estiver no Mirante e evite acessar áreas com lajes inclinadas ou próximas a abismos ou gretas. Se o fizer proceda com cautela.
► Evite caminhar fora da trilha, a vegetação do lugar é extremamente frágil.
► Não é permitido acampar dentro da área do Parque Nacional da Serra do Cipó.
► Nunca deixe seu lixo pela trilha.
► Somente faça esta trilha sozinho se tiver alguma experiência em caminhadas e navegação/orientação. Na dúvida, contrate um guia ou vá com pessoas que conheçam a rota e o lugar. O próprio Parque faz este tipo de recomendação.
► O Mirante do Travessão é um excelente lugar para contemplação e bate e volta. Com a conclusão das obras da nova ponte sobre o Rio das Velhas em Lagoa Santa em fins de 2014, o acesso à região da Serra do Cipó melhorou consideravelmente.
► Confira algumas Dicas Básicas de Segurança para a prática de Atividades Outdoor
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