Visual leste desde o topo da Pedra da Campina: Serras do Ouro Fale e Mitra do Bispo |
O pequeno município de Alagoa está localizado no Sul de Minas Gerais, a 435 km da capital BH, bem próximo à divisa dos Estados de SP e RJ.
Encrustado na Serra da Mantiqueira, nos arredores do município estão as terras do famoso Parque Nacional de Itatiaia, bem como do Parque Estadual da Serra do Papagaio, que inclusive engloba parte do município.
É o núcleo urbano mais elevado das Terras Altas da Mantiqueira, sendo o primeiro a ser banhado pelas águas do Rio Aiuruoca, cujas nascentes se encontram no Planalto do Itatiaia. Baseado nessa localização dá pra imaginar um terreno fértil para o Montanhismo...
Encrustado na Serra da Mantiqueira, nos arredores do município estão as terras do famoso Parque Nacional de Itatiaia, bem como do Parque Estadual da Serra do Papagaio, que inclusive engloba parte do município.
É o núcleo urbano mais elevado das Terras Altas da Mantiqueira, sendo o primeiro a ser banhado pelas águas do Rio Aiuruoca, cujas nascentes se encontram no Planalto do Itatiaia. Baseado nessa localização dá pra imaginar um terreno fértil para o Montanhismo...
Em seus domínios estão pontos conhecidos no meio do Montanhismo como a Mitra do Bispo e o Pico do Garrafão. Mas em meio à esses atrativos mais falados, há muitos outros pontos de particular interesse, que embora menores guardam segredos e belezas.
Um desses atrativos é a Pedra da Campina, uma rocha que apesar da baixa altitude, possibilita visualizar grande parte do município devido à sua estratégica localização.
Um desses atrativos é a Pedra da Campina, uma rocha que apesar da baixa altitude, possibilita visualizar grande parte do município devido à sua estratégica localização.
Foto anterior: Pedra da Campina vista da estradinha Alagoa-Aiuruoca. Ao fundo, a Serra do Paiol, divisa com Baependi |
A Pedra da Campina é uma rocha irregular, com falhas, de onde brotam árvores, arbustos, bromélias, orquídeas, samambaias e uma infinidade de capim gordura. Foi nas proximidades dessa rocha que passei minha infância e adolescência.
Como morador da localidade, lembro-me do terror que alguns moradores mais velhos nos pregavam quando ainda éramos crianças; dizendo que um dia aquela pedra iria “deitar” sobre todo o vale, matando a todos nós!!!
Como morador da localidade, lembro-me do terror que alguns moradores mais velhos nos pregavam quando ainda éramos crianças; dizendo que um dia aquela pedra iria “deitar” sobre todo o vale, matando a todos nós!!!
Lembro-me ainda de certa ocasião em que houve um grande incêndio na região, resultado da queimada de um roçado para plantação.
O fogo subia feito raio pelo capim gordura presente na face rochosa. A Pedra cuspia fogo, literalmente. Fazia um barulho estrondoso e foi um fato marcante pra mim. Suspeito estar aí as origens da minha aversão às fogueiras nas trilhas... Foi terrível!
Apesar da proximidade e de várias vezes durante o ano estar na região, havia uns 20 anos que não botava o pé no topo da minha amada Pedra da Campina...
Relato do Trekking
Estando na região no mês de julho de 2012, resolvi tirar uma tarde de domingo para revisitar a Pedra da Campina. Era o dia 29 de julho, um lindo dia de inverno, daqueles em que o sol se mostra de verdade.
Vizinho da rocha, saí de casa por volta de 13h00, após o almoço, apenas com uma mochila de ataque, levando água e uns petiscos.
A fácil e tranquila trilha de acesso se inicia na estradinha de terra Alagoa-Aiuruoca bem em frente e à esquerda da escolinha rural (hoje desativada), de nome Escola Municipal Monoel Olímpio Monteiro. Foi nesta escolinha há mais de trinta anos que eu aprendi a ler e a escrever com minha Mãe e minha primeira professora.
Vizinho da rocha, saí de casa por volta de 13h00, após o almoço, apenas com uma mochila de ataque, levando água e uns petiscos.
A fácil e tranquila trilha de acesso se inicia na estradinha de terra Alagoa-Aiuruoca bem em frente e à esquerda da escolinha rural (hoje desativada), de nome Escola Municipal Monoel Olímpio Monteiro. Foi nesta escolinha há mais de trinta anos que eu aprendi a ler e a escrever com minha Mãe e minha primeira professora.
A trilha segue fácil e demarcada, à beira da velha cerca de arame farpado, muito nítida no pasto, com uma fila de araucárias à direita, que inclusive as vi crescer. Uns 200 metros adiante atravesso uma porteira e junto a ela um rego d’água, que costuma secar no inverno.
A trilha continua um pouco desgastada e poucos metros adiante atravesso mais uma cerca de arame. Ao atravessar essa cerca já é possível sentir a energia da Pedra, grandiosa e imponente bem à sua frente.
À esquerda, há sinais de um antigo mangueiro de criação de porcos; uma bela moita de bambu gigante e um pé de jabuticabeira mais adiante.
A trilha continua um pouco desgastada e poucos metros adiante atravesso mais uma cerca de arame. Ao atravessar essa cerca já é possível sentir a energia da Pedra, grandiosa e imponente bem à sua frente.
À esquerda, há sinais de um antigo mangueiro de criação de porcos; uma bela moita de bambu gigante e um pé de jabuticabeira mais adiante.
Já bem próximo à Pedra |
Uns 500 metros adiante atravessei outra cerca de arame farpado e ainda levei um arranhão. Atravessando-a cheguei a uma trilha bem maior e mais larga, que hoje passa até automóvel.
É também o acesso a vários sítios na região; bem como a uma outra localidade chamada Campina de Cima. Tomei então essa estradinha à direita e segui por cerca de uns 500 metros.
Após uma curta subida, defronte à um sítio do lado direito, virei 90 graus à esquerda. Iniciei uma subida um pouco mais íngreme. Inclusive alguns tijolos foram colocados no piso da estradinha, certamente para facilitar a passagem de veículos.
A trilha-estradinha segue margeando a borda norte da Pedra da Campina. Vejo ao lado esquerdo um pé de amora espinheira, com um cacho madurinho. Não resisti e foi saboreá-lo. Nesse ponto, há um curral com um rancho à direita.
É também o acesso a vários sítios na região; bem como a uma outra localidade chamada Campina de Cima. Tomei então essa estradinha à direita e segui por cerca de uns 500 metros.
Cacho de amora: bem docinha |
A trilha-estradinha segue margeando a borda norte da Pedra da Campina. Vejo ao lado esquerdo um pé de amora espinheira, com um cacho madurinho. Não resisti e foi saboreá-lo. Nesse ponto, há um curral com um rancho à direita.
Voltei à caminhada e já quase no final da subida, onde há sinais de uma antiga porteira aproveito para descansar um pouco e me hidratar. Fico por mais de meia hora contemplando as serras da região e o belo vale, quando retomo a caminhada, subindo à esquerda!
Hora do descanso: Serra do Ouro Fala ao fundo. É possível ver a estradinha na curva da Dona Lurdinha à direita |
Logo cheguei a uma casinha, antiga residência do Sr. Zé Moreira, já falecido. Me lembro que esse Senhor fazia aqueles pilões de madeira e era especialista em trabalhar legítimos cabos de ferramentas em madeira guatambu!
Atualmente é uma residência de fim de semana. Antigamente nesse local haviam muitos pés de jabuticaba.
Passada esta casinha, desci um lance de uns 100 metros por uma trilha bem marcada que leva à algumas residências acima, nas localidades chamadas Morro e Brejo Grande.
Cruzei um rego d'água, último ponto de água antes do topo da rocha. Nesse ponto, a face leste e mais conhecida da Pedra da Campina já ficou para trás. Já estou atrás da pedra, na face oeste, por onde atacaria o seu topo.
Logo após o rego d'água, deixei a trilha entrando à esquerda. Cruzei uma cerca de arame e passei a caminhar sob bonitas araucárias; ou pinheiros como são conhecidas na região.
Segui morro acima, numa subida íngreme, em linha reta pelo pasto, sem trilha demarcada. E assim, após 40 minutos de caminhada desde casa (descontadas as paradas), cheguei ao seu topo, no seu lado mais ao norte.
Atualmente é uma residência de fim de semana. Antigamente nesse local haviam muitos pés de jabuticaba.
Passada esta casinha, desci um lance de uns 100 metros por uma trilha bem marcada que leva à algumas residências acima, nas localidades chamadas Morro e Brejo Grande.
Cruzei um rego d'água, último ponto de água antes do topo da rocha. Nesse ponto, a face leste e mais conhecida da Pedra da Campina já ficou para trás. Já estou atrás da pedra, na face oeste, por onde atacaria o seu topo.
Logo após o rego d'água, deixei a trilha entrando à esquerda. Cruzei uma cerca de arame e passei a caminhar sob bonitas araucárias; ou pinheiros como são conhecidas na região.
Segui morro acima, numa subida íngreme, em linha reta pelo pasto, sem trilha demarcada. E assim, após 40 minutos de caminhada desde casa (descontadas as paradas), cheguei ao seu topo, no seu lado mais ao norte.
Nordeste: Serras da Guapiara, Tamanduá e Nogueira à Nordeste Ao centro, arraial de Campina - Aiuruoca |
Norte: Serra da Campina, PE da Serra do Papagaio |
Por uns cinco minutos permanecei apenas contemplando o visual espetacular e tão familiar. Não pensei em nada. O silêncio do lugar, quebrado apenas pelos cantos dos passarinhos e pelo vento suave nas árvores e no capim rasteiro.
Pouco depois caminhei no sentido sul em direção ao ponto mais elevado para melhor apreciar as serras da região.
O topo da rocha é relativamente plano. Curiosamente, no "topo" da Pedra da Campina não há rocha aparente; apenas pasto.
À leste sobressaem os cumes da Serra do Ouro Fala: Morro do Gambá ou Mandiocal, Coquista e Toca Grande. Mais à direita destaca a Mitra do Bispo, com seus quase 2.200m de altitude.
Pouco depois caminhei no sentido sul em direção ao ponto mais elevado para melhor apreciar as serras da região.
O topo da rocha é relativamente plano. Curiosamente, no "topo" da Pedra da Campina não há rocha aparente; apenas pasto.
À leste sobressaem os cumes da Serra do Ouro Fala: Morro do Gambá ou Mandiocal, Coquista e Toca Grande. Mais à direita destaca a Mitra do Bispo, com seus quase 2.200m de altitude.
Sudeste:Serra do Grafite, Pedra do Juquinha e Serra do Condado |
A nordeste, contemplei as serras do Nogueira, Tamanduá e Guapiara. A norte os morros do Goulart, que tem o formato de um coração e a noroeste a Serra da Campina. Todas ficam no vizinho município de Aiuruoca.
A oeste, imponente estava a Serra do Paiol, um rochoso muito bonito, com altitude próxima a 2.000m, e que divide os municípios de Alagoa e Baependi. Mais ao Sul e Sudeste, por entre as árvores, observei as serras do Paiolzinho, Borges, Condado, Pedra do Juquinha e Serra do Grafite, já no município de Alagoa.
A oeste, imponente estava a Serra do Paiol, um rochoso muito bonito, com altitude próxima a 2.000m, e que divide os municípios de Alagoa e Baependi. Mais ao Sul e Sudeste, por entre as árvores, observei as serras do Paiolzinho, Borges, Condado, Pedra do Juquinha e Serra do Grafite, já no município de Alagoa.
Oeste: Serra do Paiol, limites do Parque Estadual da Serra do Papagaio |
Constatei o que me disseram algum tempo atrás que havia ocorrido um grande incêndio naquele trecho. As árvores ainda apresentavam carvão nas suas cascas.
Por volta de três da tarde deixei o topo da Pedra da Campina tomando o rumo Sul. Fiz uma descida curta, leve e suave pasto abaixo, sem trilha definida.
Passei pouco acima de uma residência antiga que pertence a D. Conceição, lugar que quando criança costumava frequentar. Dessa vez não fui até lá.
Passei pouco acima de uma residência antiga que pertence a D. Conceição, lugar que quando criança costumava frequentar. Dessa vez não fui até lá.
Tomei a esquerda e caminhando por cerca de 500 metros sai no topo de uma ladeira, onde cruzei um quebra corpo. Estava próximo ao Morro da Canjerana, bem à minha direita.
Desse ponto pude observar com clareza todas as Serras localizadas ao Sul/Sudeste. Sobressaem ao fundo cumes do Parque Nacional do Itatiaia. Em nível mais baixo destacam a Serra do Paiolzinho, Borges, Condado, Pedra do Juquinha e Serra do Grafite, já na divisa com Bocaina de Minas. A leste, a Mitra do Bispo.
Parcial do lado leste: Serra do Ouro Fala e Mitra do Bispo. Lados de Santo Antonio do Rio Grande |
Exemplar de candeia em floração |
Desci a ladeira e ao chegar em uma bifurcação, tomei rumo à direita, passando logo abaixo de uma casinha que hoje se encontra fechada. Me lembro que quando criança frequentei essa casinha.
Me dirigi pela trilha de vaca no meio do pasto e logo adiante encontrei um local propício ao descanso, embaixo de uma árvore e próximo a um velho cupinzeiro.
De frente para o leste e mesmo com o sol indo embora e a temperatura caindo, fiquei por cerca de uma hora admirando o vale! Aliás, belos exemplos de jacarandás, candeias, guatambus e muitas outras espécies circundam a região.
Notei a presença de muitos passarinhos... Tudo com a Mitra do Bispo à minha frente. Lá embaixo, no fundo do vale, o tranqüilo Rio Aiuruoca!
Me dirigi pela trilha de vaca no meio do pasto e logo adiante encontrei um local propício ao descanso, embaixo de uma árvore e próximo a um velho cupinzeiro.
Notei a presença de muitos passarinhos... Tudo com a Mitra do Bispo à minha frente. Lá embaixo, no fundo do vale, o tranqüilo Rio Aiuruoca!
Parcial do Planalto de Itatiaia (zoom): Pedra Furada no destaque |
Depois de uma hora mais ou menos voltei à trilha embaixo da casinha de meu amigo de infância e fui descendo. Após algumas fotos, cruzei por um quebra corpo, onde à esquerda há um curral com gado e uma residência.
Me dirigi à direita, no sentido da estradinha logo abaixo, tomando-a à esquerda para voltar à base da Pedra da Campina.
Descendo a estradinha, passei à esquerda de um outro sítio, com um curral, silos e uma espécie de chalé mais acima. Nesse local só existia pasto quando eu era criança!
Não parei e continuei a caminhada, passando por uma matinha rala, onde antigamente havia muito barro preto daqueles que atolam e grudam, várias pés de ingá e minas d’água temporárias. Hoje é uma estradinha, ideal para 4x4.
Me dirigi à direita, no sentido da estradinha logo abaixo, tomando-a à esquerda para voltar à base da Pedra da Campina.
Descendo a estradinha, passei à esquerda de um outro sítio, com um curral, silos e uma espécie de chalé mais acima. Nesse local só existia pasto quando eu era criança!
Não parei e continuei a caminhada, passando por uma matinha rala, onde antigamente havia muito barro preto daqueles que atolam e grudam, várias pés de ingá e minas d’água temporárias. Hoje é uma estradinha, ideal para 4x4.
Cheguei então à base da Pedra da Campina. Fiquei observando a imponência da rocha, com aquela grande quantidade de pedra de vários tamanhos e formatos no meio do pasto, como que se em priscas eras foram lançadas lá de cima.
Há várias e diferentes orquídeas no meio de matéria orgânica e pedras. Vários cliques, vou descendo e logo chego no ponto de deixar a estradinha, cruzar a cerca de arame à direita e tomar o caminho de volta pra casa pela mesma trilha do início, lá chegando por volta de 17 horas.
Muito mais do que um ponto geográfico relevante, a Pedra da Campina é como se fosse parte da minha família. Desde que me vi por gente, ela estava lá, à minha frente.
Então, voltar à esse lugar foi um resgate pra minha alma, um exercício para a minha memória. Voltei de lá mais leve, mesmo que por apenas 7 km de caminhada!
Há várias e diferentes orquídeas no meio de matéria orgânica e pedras. Vários cliques, vou descendo e logo chego no ponto de deixar a estradinha, cruzar a cerca de arame à direita e tomar o caminho de volta pra casa pela mesma trilha do início, lá chegando por volta de 17 horas.
Exemplar de guatambu |
Então, voltar à esse lugar foi um resgate pra minha alma, um exercício para a minha memória. Voltei de lá mais leve, mesmo que por apenas 7 km de caminhada!
Serviço
A Pedra da Campina localiza-se no bairro rural de mesmo nome, 4 km ao norte da cidade de Alagoa e às margens da estradinha que liga Alagoa à Aiuruoca.
Trata-se de uma rocha de uns 600 metros de comprimento e uns 130-140 metros de altura. Sua altitude gira entre 1.300 e 1.400m.
Em seu lado Sul, apresenta uma pequena, mas robusta mata na íngreme encosta; além do grande vale que a separa da sede do município; emoldurado ao fundo pelas Serras do Condado, Borges, Paiolzinho, Negra e Planalto do Itatiaia.
Em sua base leste, o terreno é “forrado” por pedras menores, de tamanhos e formas variadas; seguido de outro vale por onde corre o Rio Aiuruoca, tendo a Serra do Ouro Fala e Mitra do Bispo ao fundo.
À oeste, terras superiores sentido sopé da Serra do Paiol na divisa com Baependi. Ao norte, mais um vale a separa da Serra da Campina, no vizinho município de Aiuruoca.
Trata-se de uma rocha de uns 600 metros de comprimento e uns 130-140 metros de altura. Sua altitude gira entre 1.300 e 1.400m.
Em seu lado Sul, apresenta uma pequena, mas robusta mata na íngreme encosta; além do grande vale que a separa da sede do município; emoldurado ao fundo pelas Serras do Condado, Borges, Paiolzinho, Negra e Planalto do Itatiaia.
Em sua base leste, o terreno é “forrado” por pedras menores, de tamanhos e formas variadas; seguido de outro vale por onde corre o Rio Aiuruoca, tendo a Serra do Ouro Fala e Mitra do Bispo ao fundo.
À oeste, terras superiores sentido sopé da Serra do Paiol na divisa com Baependi. Ao norte, mais um vale a separa da Serra da Campina, no vizinho município de Aiuruoca.
Seu topo é relativamente plano, de onde é possível observar praticamente todo o município de alagoa e parte do município de Aiuruoca. O acesso é muito fácil a partir da escolinha desativada do bairro rural da Pedra da Campina.
A trilha até o topo perfaz aproximadamente 3 km; e o retorno pode ser feito pelo mesmo caminho da ida; ou então, contornando a rocha pelo lado sul. É um excelente lugar para um bate e volta desprentensioso.
A Pedra da Campina se destaca no visual da região, principalmente por quem caminha ou transita pela estradinha de chão batido que liga a cidade de Alagoa à Aiuruoca.
Ao despontar nesta estrada vindo de Alagoa, ao despontar na chamada curva do Zé Monteiro ou da D. Lurdinha (no interior de Minas, os acidentes geográficos costumam ter nome, normalmente o do morador mais próximo) o impacto visual é grande. Impossível não se impressionar com a sua imponência e beleza, apesar da baixa altitude.
A trilha até o topo perfaz aproximadamente 3 km; e o retorno pode ser feito pelo mesmo caminho da ida; ou então, contornando a rocha pelo lado sul. É um excelente lugar para um bate e volta desprentensioso.
A Pedra da Campina se destaca no visual da região, principalmente por quem caminha ou transita pela estradinha de chão batido que liga a cidade de Alagoa à Aiuruoca.
Ao despontar nesta estrada vindo de Alagoa, ao despontar na chamada curva do Zé Monteiro ou da D. Lurdinha (no interior de Minas, os acidentes geográficos costumam ter nome, normalmente o do morador mais próximo) o impacto visual é grande. Impossível não se impressionar com a sua imponência e beleza, apesar da baixa altitude.
Cidade/Região
Alagoa é uma cidadezinha de 3 mil habitantes e aproximadamente 160 km² de área localizada no Sul de Minas Gerais, a aproximadamente 435 km da Capital Belo Horizonte. Economicamente vive da agropecuária, sendo famosa pelo seu queijo tipo parmesão, o Queijo de Alagoa.
Seu comércio é básico, bem como a sua rede de saúde e de serviços. Não há hotel de grande porte no município, apenas algumas pousadas simples. Essa deficiência é compensada pela receptividade e simplicidade de seus moradores.
Seu comércio é básico, bem como a sua rede de saúde e de serviços. Não há hotel de grande porte no município, apenas algumas pousadas simples. Essa deficiência é compensada pela receptividade e simplicidade de seus moradores.
Alagoa é o município que possui a maior média de altitude da Região conhecida como Terras Altas da Mantiqueira. Destaque para os Picos da Mitra do Bispo (2.200m de altitude) e o Pico do Garrafão ou de Santo Agostinho (2.359m de altitude, 29° do Brasil, segundo lista do IBGE).
De ambos é possível observar boa parte o do Planalto de Itatiaia, Pico do Papagaio, Serra Fina e até o Marins-Itaguaré. Além desses, destaque para outras serras, como a do Paiol, Capoeirão, Condado-Paiolzinho-Grafite e Pico do Chorão, que é uma bela formação vista inclusive da sede.
De ambos é possível observar boa parte o do Planalto de Itatiaia, Pico do Papagaio, Serra Fina e até o Marins-Itaguaré. Além desses, destaque para outras serras, como a do Paiol, Capoeirão, Condado-Paiolzinho-Grafite e Pico do Chorão, que é uma bela formação vista inclusive da sede.
Mesmo com toda essa riqueza natural, o turismo, em especial o turismo de aventura, ainda é incipiente na região. Talvez pela proximidade do Parque Nacional do Itatiaia que polariza as atenções na região, bem como pelo acesso difícil, especialmente no período das chuvas.
Não há estrada asfaltada ligando a sede aos municípios vizinhos. A rodovia que liga a Itamonte está em obras a quase dez anos e mesmo assim, mais ou menos 6 km ainda são de terra batida...
Não há estrada asfaltada ligando a sede aos municípios vizinhos. A rodovia que liga a Itamonte está em obras a quase dez anos e mesmo assim, mais ou menos 6 km ainda são de terra batida...
Com a 'descoberta' de alguns pontos naturais na região a partir de fins da década de 80, como o Matutu, em Aiuruoca; bem como a implementação da rota Caminho dos Anjos, um número maior de aventureiros passou a navegar pela região.
Apesar disso, o número é ainda pequeno. Uma das iniciativas interessantes visando o desenvolvimento do Turismo na região é a Associação Terras Altas da Mantiqueira, que faz excelente trabalho em prol das cidades da região.
Apesar disso, o número é ainda pequeno. Uma das iniciativas interessantes visando o desenvolvimento do Turismo na região é a Associação Terras Altas da Mantiqueira, que faz excelente trabalho em prol das cidades da região.
Alagoa abriga também algumas cachoeiras, porém todas de pequeno porte. É a primeira cidade banhada pelo Rio Aiuruoca, famoso por ter sua nascente nos domínios do Parna Itatiaia. Importante salientar que o inverno é bastante rigoroso na região, sendo comuns temperaturas negativas ou próximas à zero.
Distâncias Aproximadas
Belo Horizonte: 435 km
Rio de Janeiro: 270 km
São Paulo: 350 km
Hospedagem e Alimentação
Pousada Fazenda Corguinho
Estrada Alagoa x Bocaina de Minas - km 3 - Bairro Corguinho
Telefone: 35 3366-1399
Hospedaria Pedra da Mitra
Bairro do Mato Dentro - Mitra do Bispo
Pousada Pica Pau
Rua Antero Lopes de Siqueira, 344 - Pedra Furada
Telefone: 35 3366-1221
Pousada Casarão
Estrada Alagoa x Itamonte – km 7 - Bairro Engenho
Telefone: 35 99809-8644
Camping Pedra do Gavião
Estrada Alagoa x Aiuruoca - km 6 - Bairro Campina de Cima
Telefone: 35 99918-5605
Como chegar e voltar - De ônibus
Cidade referência: BH
Opção 1: Expresso Gardênia até Caxambu → Viação Sandra até Aiuruoca → Viação Souza Aguiar (35 3366-1260) até Alagoa
Opção 2: Viação Útil até Capivari, Distrito de Pouso Alto, próximo a Itamonte → Viação Delfim (35 3366-1260) até Itamonte → Viação Souza Aguiar (35 3366-1260) até Alagoa
Cidade referência: SP
Viação Cometa até Itanhandu ou Capivari → Viação Delfim (35 3366-1260) até Itamonte → Viação Souza Aguiar (35 3366-1260) até Alagoa
Cidade referência: RJ
Viação Cidade do Aço até Itamonte → Viação Delfim (35 3366-1260) até Itamonte → Viação Souza Aguiar (35 3366-1260) até Alagoa
Viação Cometa até Itanhandu ou Capivari → Viação Delfim (35 3366-1260) até Itamonte → Viação Souza Aguiar (35 3366-1260) até Alagoa
Cidade referência: RJ
Viação Cidade do Aço até Itamonte → Viação Delfim (35 3366-1260) até Itamonte → Viação Souza Aguiar (35 3366-1260) até Alagoa
► Há outras rotas possíveis pra chegar em Alagoa, referenciei as mais fáceis.
► Confira os horários e frequências dos ônibus contatando as empresas; pois são normais alterações sem prévio aviso.
► Ao comprar passagem da Viação Útil para a região, adquira o trecho BH - Cruzeiro. Faça isto com antecedência, inclusive o retorno, pois não há postos de venda na região, nem vendem-se passagens nos ônibus.
► Confira os horários e frequências dos ônibus contatando as empresas; pois são normais alterações sem prévio aviso.
► Ao comprar passagem da Viação Útil para a região, adquira o trecho BH - Cruzeiro. Faça isto com antecedência, inclusive o retorno, pois não há postos de venda na região, nem vendem-se passagens nos ônibus.
► A Viação Delfim que faz a linha Itamonte-Capivari-Itanhandu é administrada pela Viação Souza Aguiar.
► Em Aiuruoca quando do retorno é possível embarcar em ônibus da Viação Santa Cruz e desembarcar em Três Corações ao invés de Caxambu. Isto costuma agilizar eventual retorno para Belo Horizonte.
Como chegar e voltar - De carro
Cidade referência: BH
Rodovia Fernão Dias até Campanha → BR 267 sentido Juiz de Fora até o trevo de Aiuruoca → Entrar à direita, passar por Aiuruoca → Alagoa (32 km estrada de terra).
A localidade de Pedra da Campina fica 4 km antes de Alagoa.
Cidade referência: SP
Rodovia Pres. Dutra até Cruzeiro → SP 052 e MG 158 até BR 354 em capivari → BR 354 até Itamonte → LMG 881 até Alagoa (há 6 km em terra batida)
A localidade de Pedra da Campina fica a 4 km sentido Aiuruoca.
Cidade referência: RJ
A localidade de Pedra da Campina fica a 4 km sentido Aiuruoca.
Cidade referência: RJ
Rodovia Pres. Dutra até Resende → BR 354 até Itamonte → LMG 881 até Alagoa (há 6 km em terra batida).
A localidade de Pedra da Campina fica a 4 km sentido Aiuruoca.
A localidade de Pedra da Campina fica a 4 km sentido Aiuruoca.
Considerações finais
► Há água logo no início da trilha, pouco acima da escolinha desativada. Porém, na estiagem essa água costuma secar. Há outros pontos de água, como nas imediações da antiga casa do Sr. Zé Moreira, Dona Conceição; ou mesmo se fizer o contorno sul há água ao final da descida. Inicie abastecido.
► É possível acampar no topo da Pedra da Campina; mas a área é particular e fonte de água está um pouco distante do topo.
► Ao transitar na região, mantenha as porteiras fechadas e não corte eventuais cercas de arame; nem espante as criações.
► Há sinal de telefonia móvel no topo da Pedra da Campina (operadora Vivo).
► Carta topográfica da região IBGE: Alagoa
► Carta topográfica da região IBGE: Alagoa
► Outras informações sobre Alagoa nos sites da Prefeitura Municipal e da Associação Terras Altas da Mantiqueira
► Confira algumas Dicas Básicas de Segurança para a prática de Atividades Outdoor
►Pratique a atividade aplicando os Princípios de Mínimo Impacto
Bons ventos!
Última Atualização: Nov 2017
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